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Ibotirama

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Visão Geral


Visão Geral

Bandeira Bandeira do Município
Brasão Brasão do Município
  • Aniversário: 14 de agosto
  • Fundação: 14 de agosto de 1958
  • Padroeiro (a):São Sebastião
  • Gentílio:ibotiramense
  • Cep: 47520-000
  • População: 26309 (estimativa)
  • Prefeito (a): (PSB)
    2021 - 2024

Cultura

No mês de agosto, acontece o Ibotifolia, carnaval fora de época local, realizado durante as comemorações do aniversário de emancipação política do município, ocorrida a 14 de agosto de 1958. Ao som de bandas e cantores locais (especialmente Axé, forró e pagode) e de expressão nacional, a festa atrai visitantes das cidades próximas e de antigos moradores que sempre retornam para prestigiá-la.

No mesmo período, acontecem o Festival de Música Popular de Ibotirama e o Festival de Poesia de Ibotirama, em que se apresentam compositores e poetas locais e também atrai artistas de outros municípios e estados. O FEMPI acontece oficialmente desde 1976, tendo, portanto, mais de trinta anos de história. O FEPI segue a tradição, com dez anos a menos que o festival de música.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 12º11'06'' Sul e a uma longitude 43º13'15'' Oeste, estando a uma altitude de 419 metros. Situada na margem direita do rio São Francisco, é cortada pela BR-242, que liga Salvador (BA) a Brasília (DF). Tem um clima quente e temperado.

Possui uma área de 1 391,23 quilômetros quadrados. Ibotirama faz divisas com Muquem do São Francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga.

População

atualizando

Clima

Semi Árido.

História

A região à esquerda e direita do Rio São Francisco, no oeste baiano, do qual Ibotirama se localiza, era ocupada por várias populações indígenas, dentre elas os tamoios, cataguás, xacriabás, aricobés, tabajaras, amoipira, tupiná, ocren, sacragrinha e tupinambás.[11] Especificamente em Ibotirama, acredita-se que o grupo indígena predominante era formado por tuxás.[12]

Apesar de relatos e registros de presença portuguesa ao longo dos séculos XVI e XVII no território que, hoje, compreende a cidade, a colonização de fato só veio ocorrer com o processo de exploração capitaneado pelo latifundiário Antônio Guedes de Brito que recebeu, por sesmarias, terras que se tornaram o segundo maior latifúndio do Brasil-colônia. Brito, conhecido pelo desbravamento, foi também reconhecido pela extinção de grande parte desta população utilizando armas. Os indígenas restantes foram escravizados.[13]

Mais tarde, após sua morte, sua neta D. Joana da Silva Caldeira Pimentel Guedes de Brito tornou-se proprietária de várias fazendas herdadas pela família. Entre as propriedades de Joana, existia a Fazenda Bom Jardim, de onde surgiu o arraial de Bom Jardim. Era um dos pontos de passagem de boiadeiros e tropeiros que faziam a travessia do Rio São Francisco. Ali, encontravam um lugar para descansar, pois a fazenda localizava-se à margem esquerda do rio.[13][14]

Seu comércio e transporte fluvial se dava com várias regiões próximas. Além disso, a comunicação e interação entre parte da população de viajantes de Bom Jardim, Santo Antônio do Urubu de Cima e Santuário do Bom Jesus da Lapa, era fundamental no desenvolvimento e povoamento da região, através de rotas terrestres.[13] No ano de 1732, em documento de mapemento feito por Joaquim Quaresma Delgado, era mencionada a existência da fazenda.[14][15]

Até o século XX, o crescimento de Bom Jardim foi lento, e seu território fez parte de Paratinga. Na divisão administrativa que data de 1911, era considerado distrito do município. Em 1938, o nome de Bom Jardim foi mudado para Jardinópolis, topônimo que permaneceu até 1943, quando passou a se chamar Ibotirama.[16]

Conforme dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística feito em 1950, Ibotirama possuía destaque no território paratinguense, sendo que seu aglomerado urbano era equivalente à mais de 2 mil pessoas, valor que equivalia à metade da população urbana de Paratinga. Com isso, em 14 de agosto de 1958, a Lei nº 1029 determinou a criação do município de Ibotirama, com a inclusão do distrito de Boa Vista do Lagamar. Deraldino Lino de Souza, primeiro prefeito eleito da cidade em 1959, não chegou a exercer o cargo por ter morrido dias após a votação. Com isso, o primeiro chefe municipal a exercer o cargo foi Raulindo Araujo de Souza, o então presidente da Câmara dos Vereadores

Turismo

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Letra do Hino

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